Escrevo as palavras e não me canso de apagá-las. As notas saem, mas o som não. Tudo ecoa na minha cabeça, mas só dentro dela. Misturo tudo, fazendo parecer um aglomerado único, mas não tem nada de único, tem o desespero, tem a ansiedade, tem a vontade, tem o sonho e o real. O real. O real dói.
Quero o vazio de novo, aquele vazio e nada mais, nada de notas que mudas, nada de palavras invisíveis. Quero não merecer para não doer a decepção.
Mais do que tudo, quero aqueles textos coloridos de castelo, músicas e máscaras. Cansei desses escuros, pintados de palavras amarradas e vomitadas da cabeça, que ninguém entende, e nem precisa ler, são só palavras jogadas no papel, confusas porque vêm de dentro.
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