Pode parecer bobo, mas o som ainda toca alto na minha cabeça, ainda sinto aquela vibração, aquele suor escorrendo pelo rosto, se unindo às outras gotas em minha camiseta, todas aquelas pessoas compactadas para enxergar melhor, a falta de ar, o braço esticado incansável, os pés saltando conforme o coração mandava, a sede que me matava e aumentava a cada palavra que saída da boca. A garganta protestava, mas eu não parava de cantar, simplesmente não dava. Era bom de mais para parar, como um vício.
Mas já passou, agora parece um sonho que surge de novo todas as vezes que pisco os olhos. Agora todas as noites parecem sem-graça. Como se faltasse alguma coisa a mais, como se eu estivesse dependente daquele momento. Parece loucura, mas aquela “muvuca”, aquele aperto, a mistura de suor, o braço suado roçando no cabelo dos outros loucos, era tudo muito mágico.
E como mágica, já sumiu.
Mas já passou, agora parece um sonho que surge de novo todas as vezes que pisco os olhos. Agora todas as noites parecem sem-graça. Como se faltasse alguma coisa a mais, como se eu estivesse dependente daquele momento. Parece loucura, mas aquela “muvuca”, aquele aperto, a mistura de suor, o braço suado roçando no cabelo dos outros loucos, era tudo muito mágico.
E como mágica, já sumiu.
Um comentário:
Algumas memórias nos marcam como fogo... A felicidade e o êxtase dela são sempre coisas inesquecíveis...
Mas quando há muito tempo se foram, basta fecharmos os olhos para estarmos naquele local, naquele instante novamente...
Beijos Lou...
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